A Vida Sacerdotal Diocesana

Por Bruno Medraño  

Devido à escassez de tempo e o findar do mês vocacional, decidi produzir esta catequese sobre a vida sacerdotal afinal, cá estou no seminário para um dia, com a graça de Deus, após o período formativo, podee ser Sacerdotes para a eternidade.

Antes de mais nada, vale explicar a diferença entre o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial. O sacerdócio comum nos é conferido mediante o Batismo, quando neste santo dia fomos constituídos profetas, sacerdotes e reis. O sacerdócio comum dos fiéis é o chamado de Deus a todos os batizados a que ofereçam sacrifícios de louvor no cotidiano de suas vidas. Já o “sacerdócio dos presbíteros, que pressupõe os sacramentos da iniciação cristã, confere-se mediante um Sacramento particular, pelo qual os presbíteros, pela unção do Espírito Santo, são selados com um caráter especial e se configuram com Cristo Sacerdote, de tal modo que podem atuar na pessoa de Cristo Cabeça.

Mediante o chamado de Deus e o discernimento vocacional, homens, leigos, de coração generosíssimo, desejosos de morrer de amor pela humanidade, decidem-se pela vivência num seminário, em vista da configuração total a Cristo pela vida sacerdotal.

Mas por que ser sacerdote? “Para servir. Não para mandar, não para brilhar, mas para se entregarem, num silêncio incessante e divino, ao serviço de todas as almas”. Esse serviço do sacerdote aparece revestido de uma dignidade e de uma grandeza que nada na terra supera”. De forma sacramental, o sacerdote torna-se ipse Christus (o próprio Cristo). “Cristo está sempre presente na Igreja, principalmente nas ações litúrgicas. Está presente no Sacrifício da Missa, tanto na pessoa do ministro “oferecendo-se agora por ministério dos sacerdotes aquele mesmo que se ofereceu a si próprio na cruz” , como, sobretudo, sob as espécies eucarísticas. Portanto, podemos afirmar também que o sacerdote é para a Santa Missa. Os sacerdotes são Cristo, que renova no altar o seu divino Sacrifício do Calvárioportanto, o sacerdote deve viver da Eucaristia.

Eis por que todos os cristãos devem rezar muito pelos sacerdotes, a fim de que sejam fiéis à missão que Deus lhes incumbiu e, sobretudo, administrem com reverência todos os Sacramentos, principalmente a Penitência e a Eucaristia.

Não quero que diminua a reverência que se deve professar pelos sacerdotes, porque a reverência e o respeito que se lhes manifesta, não se dirige a eles, mas a Mim, em virtude do Sangue que lhes dei para que o administrassem.

Empenhemo-nos, caríssimos leitores, a amar os sacerdotes, que tanto são criticados, atacados, menosprezados e humilhados de todos os ladosseja pela sociedade civil, seja até mesmo por membros da Igreja. Na certeza de que o Senhor “escolheu os que ele quis”, reverenciemos a figura do presbítero, não por uma superioridade, mas pela fé, que nos revela quem os escolheu e quem estes homens não só representam, mas de fato são: “Não quero que diminua a reverência que se deve professar pelos sacerdotes, porque a reverência e o respeito que se lhes manifesta, não se dirige a eles, mas a Mim, em virtude do Sangue que lhes dei para que o administrassem. Se não fosse isso, deveríeis dedicar-lhes a mesma reverência que aos leigos e não mais… Não devem ser ofendidos: ofendendo-os, ofende-se a Mim e não a eles. Por isso o proibí e dispus que não admito que toqueis nos meus Cristos”.

Para acompanhar esta leitura, a Editora Quadrante acaba de lançar a obra A Psicologia de uma vocação um livro que desvenda os mistérios psicológicos daqueles que disseram sim ao chamado divino. Garanta o seu!