Nostalgia de Deus

Por Hugo Langone

Queridos leitores,

«Nostalgia» é uma palavra poderosa. Basta nos determos um instante nela que logo nos vêm à cabeça coisas as mais distintas: a imagem do sol caindo ao fim da tarde; certa música que escutávamos num momento especial da vida; a infância de nossos filhos, hoje já tão distante; os tempos de colégio ou universidade; os traços mais característicos de nossos pais ou avós; amizades do passado… A lista poderia se estender por páginas e páginas.

Talvez por isso, a nostalgia é um sentimento que costumamos associar de imediato à saudade, a uma tristeza difusa e à falta de algo no coração. E a verdade é que ela pode ser isso, mas não só. Na realidade, todos esses traços não passam de sinal de algo mais, de uma inquietação positiva de nossa alma. Ou melhor, de uma sede: a sede de eternidade.

Não posso, nestas linhas, me estender tanto quanto gostaria sobre o tema, mas chamo atenção para um lançamento que ocorreu neste ano e que, em minha opinião, é um ótimo momento de retomá-lo: Nostalgia de Deus, de Paulo Oriente Franciulli. Neste caderno, o espírito nostálgico que todos possuímos é dissecado de tal modo que a natureza e o fim do homem surgem diante de nossos olhos com uma clareza ímpar. Suas características, seus pontos positivos e negativos – nada fica de fora.

Meus amigos, este livrinho é uma preciosidade, e tenho certeza de que vocês se identificarão com ele tanto quanto eu!

Um abraço.

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