A história de uma tomista caipira

Por  Hugo Langone

Queridos leitores,

Hoje, gostaria de propor a vocês um breve exercício de imaginação.

Suponhamos que eu lhes dissesse que, em meados do século passado, no sul dos Estados Unidos, morava uma jovem simples numa fazenda, tendo por companhia apenas sua mãe. Essa jovem nutria certa fixação por pavões e os criava, bem como outras aves. Além disso, passara desde cedo a padecer de lúpus, mesma doença que dera fim à vida de seu pai anos antes.

Meus amigos, com esta imagem em mente, vocês ousariam dizer que a jovem acima se tornaria uma das maiores escritoras do século XX? E mais: que colocou no papel personagens, enredos e ações um tanto… «bizarros», que a fizeram ser elencada entre os expoentes do «gótico sulista»? E que tudo isso tinha, por fundo, uma visão teologicamente sólida e ortodoxa da vida?

Em breve, meus caros, todos vocês, a começar pelos assinantes do Círculo de Leitura, terão a oportunidade de conhecer a biografia espiritual desta jovem que tão brevemente descrevi. Seu nome? Flannery O’Connor, ícone das letras americanas do século XX, alguém que se denominava a si mesma uma «tomista caipira» e cuja vida há de servir como inspiração para todos nós. Afinal, Flannery O’Connor, teve uma vida completamente comum, mas foi fiel à vocação às letras que lhe fora conferida.

Quando dizemos que a Quadrante tem por missão oferecer aos leitores uma formação humana completa, nós falamos a sério, viram?

Abraços.

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