Ciência e céticos

Por Hugo Langone

Queridos leitores,

Penso que, desde o início da pandemia, a palavra mais utilizada nos jornais e redes sociais seja ciência. E muitas vezes ela vem sendo utilizada – vocês bem sabem – de formas muito… arbitrárias: em certas ocasiões, como uma espécie de panaceia para todos os problemas da humanidade; noutras, com um desdém que trai a legítima importância de uma atividade nobre e indispensável do engenho humano.

Pouco antes do início da pandemia, nós publicamos um título que já identificava essa interpretação equivocada do âmbito e dos limites da ciência. No caso, fazia-o no contexto da teoria evolutiva: escrito por um dos maiores especialistas na área, punha a relação entre a teoria da evolução e a ideia de um Deus onipotente em seus devidos termos, desconstruindo as caricaturas que ao longo do tempo foram feitas tanto do mecanismo evolutivo quanto da ideia de um Criador que dá sentido a tudo o que existe.

Esta obra se chama A evolução: para quem tem fé e outros céticos e leva a assinatura de Francisco Javier Novo. Depois de tantos meses, parece-me que valeria a pena voltar a recomendá-la a cada um de vocês. Sua relevância, de fato, só aumentou desde que o novo coronavírus se tornou o protagonista de quase todos os noticiários.

Um abraço.

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