A religião em Freud

Sigmund Freud foi um dos pensadores mais originais do século XX. Conhecido principalmente como o pai da psicanálise, o famoso doutor vienense também se empenhou em analisar algumas das grandes questões da humanidade. Dentre estas, o maior esforço talvez tenha sido dedicado a esclarecer de uma vez por todas por que os homens tanto se preocupam com a religião. A esse assunto, ele dedicou várias passagens na sua obra, sendo que dentre elas se destaca o ensaio intitulado O futuro de uma ilusão.

I

Um dos antepassados de Freud – Aristóteles – dizia que todo esforço filosófico nasce da admiração – ou espanto. Se isso for verdade, estamos num bom caminho, pois não há como reagir de outra maneira à leitura de O futuro de uma ilusão. Em menos de noventa páginas 1 (praticamente duas sessões de cinqüenta minutos) somos levados pelas mãos seguras do Dr. Freud por mais de cinco mil anos de pensamento – e descobrimos que até agora éramos todos um pouco tolos. Digo tolos porque em nenhum momento nos foram apresentadas causas obscuras, teorias conspiratórias: pelo contrário, o texto começa com algumas amenidades e lampejos sociológicos para, a partir do capitulo três, tratar da questão religiosa.

(1) A edição usada como referência neste texto é: Sigmund Freud, O futuro de uma ilusão, Imago, 1997.

Mais especificamente, o texto analisará o cristianismo, pois, como nos informa o autor na página 33, “as idéias religiosas acima resumidas naturalmente passaram por um longo processo de desenvolvimento […]. Isolei uma dessas fases, que corresponde à forma final assumida por nossa atual civilização branca e cristã”.

O espanto começa a aparecer quando percebemos que o Dr. Freud fará toda a sua análise da religiosidade européia sem citar nem uma única vez a figura de Cristo. Uma leitura um pouco mais atenta nos mostra que sequer a palavra “cristianismo” foi usada ao longo de todo o texto. A estranheza aumenta quando o próprio autor diz que a religiosidade européia não se desenvolveu do nada, nem é uma forma difusa de difícil identificação; de fato, a religiosidade européia, ao longo dos últimos dois mil anos, foi praticamente toda moldada pelo cristianismo e, principalmente, pela Igreja Católica.

Na página 45 encontramos a única referência específica ao catolicismo e ao que Freud acredita ser a doutrina católica. Por ele ficamos sabendo que uma tentativa de demonstração da verdade das doutrinas religiosas “é o «Credo quia absurdum», do primeiro Padre da Igreja. Sustenta que as doutrinas religiosas estão fora da jurisdição da razão – acima dela. Sua verdade deve ser sentida interiormente, e não precisa ser compreendida”.

II

Freud alude aqui a quem que ele considera ser o “primeiro Padre da Igreja”, Tertuliano.

Mas… o que é que Tertuliano está fazendo nessa história? Antes de mais nada, é preciso dizer que o Dr. Freud pisou na bola ao apresentá-lo como representativo da doutrina cristã. Embora seja um autor muito respeitado quer pela sua antigüidade, quer por muitas das suas idéias, Tertuliano não é Padre da Igreja: falta-lhe ortodoxia de doutrina. Também não é o primeiro autor cristão estudado na Patrologia: essa posição caberia antes a Clemente Romano († ca. 95), o terceiro sucessor de Pedro como papa, ou a Inácio de Antioquia († ca. 107). E bastaria um brevíssimo exame de qualquer manual de Patrologia ou História da Igreja para comprovar essa afirmação.

Tertuliano (155-222) nasceu em Cartago, no norte da África, e mudou-se inicialmente para Roma, onde exerceu a profissão de jurista. Converteu-se ao cristianismo por volta de 193, estabelecendo-se novamente em Cartago. A partir de então, tornou-se um dos mais brilhantes defensores da fé cristã, embora sempre com um tom um tanto violento. Em 207, passou para a seita dos montanistas, que defendia um rigorismo moral absoluto, e que perduraria no norte da África até a época de Agostinho.

Em torno dessa vida bastante atribulada existia um ambiente também peculiar. No século II, num momento em que o cristianismo ainda estava proibido dentro do Império Romano, além das acusações externas à religião havia também diversas dissidências internas na Igreja. Ao mesmo tempo, surge o que veio a ser conhecido como Patrística, a primeira tentativa de estruturação do pensamento cristão de caráter filosófico e teológico. Estritamente, falar de movimento ou escola seria excessivo, pois na verdade trata-se de autores muito diversos, bispos, sacerdotes e leigos, com preocupações e finalidades diferentes, ora independentes entre si, ora vinculados pelas idéias; mas sempre com a preocupação de defender a fé cristã dos diversos ataques que proliferavam contra o cristianismo incipiente. A tendência apologética, defensiva, é o que marca a primeira Patrística e os textos impressionam pela eloqüência retórica, no que Tertuliano era mestre.

Um dos centro de discussão e, conseqüentemente, das dissidências na Patrística se referiam à aceitação ou não da filosofia pagã. Nesse sentido, é possível afirmar a existência de duas tendências praticamente opostas. A primeira, conhecida como Patrística grega, defendia entre outras coisas a continuidade do pensamento grego com o cristão, no sentido em que mais tarde Clemente de Alexandria dirá: “A filosofia é o pedagogo que leva a alma até Jesus Cristo”. Já a Patrística latina, nas figuras de Arnóbio, Minúcio Félix, Tertuliano e outros, tomará inicialmente uma direção antagônica, expressa quando Minúcio Félix diz que a filosofia, é “a mãe de todas as heresias” 2.

(2) V. Olavo de Carvalho, Históriaessencial da Filosofia. Aula 13: Filosofia cristã, Ed. É Realizações, 2005.

É nesse sentido que devemos entender o Credo quia absurdum 3. Não se trata de uma exposição doutrinária: Tertuliano não pretende fazer uma doutrina. Para ele a vinda de Cristo à terra é um fato, e como fato não deve ser pensado, mas comprovado experimentalmente, no caso por meio de tesshy;teshy;mushy;nhas autorizadas (e não “sentido interiormente”, como diz Freud). Portanto, o cristianismo não deveria ser uma doutrina para explicar a vinda de Jesus Cristo, pois só poderia ser entendido como uma experiência, e transmitir essa experiência seria a função da Igreja.

(3) Convém notar que essa frase, na realidade, nem ao menos é de Tertuliano. Étienne Gilson e Philotheus Boehner, em História da Filosofia Cristã, 8ª. ed., Vozes, pág. 134, dizem-nos: “Em qualquer hipótese, a fórmula «credo quia absurdum» jamais foi empregada por Tertuliano. Esta frase não passa de uma interpretação de certas expressões suas […]. O que estas frases querem dizer é simplesmente isso: se a fé não nos propusesse nada de incompreensível, ela deixaria de ser crença, para transformar-se em ciência e conhecimento. […] Não se devem forçar demasiadamente as expressões lapidares de um retor…”.

Já o simples fato de apresentar Tertuliano como representante único ou mesmo cem por cento autorizado da doutrina católica produz uma forte suspeita de ignorância ou mentira. Mais curioso ainda é ignorar o imenso desenvolvimento filosófico e teológico que se deu depois dele, sempre no sentido de harmonizar fé e razão. Tertuliano é uma figura de importância na Igreja: foi um de seus primeiros defensores e um de seus melhores escritores de língua latina, mas está longe de representar o pensamento católico ou cristão no seu todo.

III

Temos de concluir, portanto, que a escolha de Tertuliano cheira a safadeza. E o termo safadeza não é gratuito. Freud tem todo o direito de desconhecer a história da Igreja. Não teria o direito de falar sobre religião desconhecendo a sua história, mas passe. Mesmo assim, o nome do seu escolhido assusta. Em nenhuma fonte minimamente séria Tertuliano aparece como representante do que veio a ser a doutrina católica. E não é por escassez de opções que Freud o escolheu: por que não santo Agostinho? Por que não santo Tomás? Por que não Duns Scotus? Ou qualquer um dentre as dezenas de filósofos que realmente são representativos do catolicismo? Não, por todos os meios lógicos, a escolha de Tertuliano não pode ter sido aleatória.

O segundo exemplo dado pelo Dr. Freud como representativo da justificação da doutrina religiosa, católica especificamente, seria a filosofia do “como se”, baseada na teoria de Hans Vaihinger. Este afirma que o homem não pode conhecer a realidade do mundo e, como resposta a isto, constrói sistemas de pensamento que funcionariam “como se” correspondessem à realidade.

Ora, se assumirmos essa teoria da Philosophie des Als como verdadeira, a conclusão lógica a que chegaremos é que o Dr. Vaihinger não conseguiu compreender a realidade, e por isso criou um simulacro “como se” a tivesse compreendido… E se a sua idéia é apenas ”como se” fosse verdadeira, seremos obrigados a catalogá-la como ficção, não como filosofia, já que é apenas um simulacro da realidade.

E o Dr. Freud pisa na bola novamente ao dizer que os ensinamentos da religião (católica) estariam baseados na total proibição de levantar a questão da sua autenticidade (pg. 42). Na realidade, é exatamente o oposto: foi justamente o exame e reexame da questão da autenticidade que, de São Paulo até o cardeal Ratzinger, levou à formação da doutrina católica. Mais ainda, quando essa discussão atingir o seu auge na escolástica, a modo argumentativo, tomará justamente a estrutura de pergunta-resposta das Sumas.

Tudo nos faz crer que o Dr. Freud ignorava por completo o que é a doutrina católica e a sua importância para a questão religiosa. E, como ele próprio diz, “ignorância é ignorância; [não há] nenhum direito a acreditar em algo [que] pode ser derivado dela” (pg. 52).

IV

O futuro de uma ilusão é um ensaio que, pelo visto, nasce de uma grande ilusão. Poderíamos continuar a examinar outros problemas miúdos, mas esse esforço, além de enfadonho, arriscaria fazer-nos perder de vista a maior trapaça do vienense. O que está por trás desta construção falaciosa é uma ilusão muito mais perigosa que os escorregões teológicos de Freud.

Antes, porém, quero dar um exemplo do uso que Freud faz da mais elementar das ciências filosóficas: a lógica. E garanto que o exemplo não é aleatório: o ensaio é cheio de argumentos falaciosos, ora com premissas ocultas, ora com silogismos que só Freud explica.

O raciocínio está na página 53: “Avaliar o valor de verdade das doutrinas religiosas não se acha no escopo da presente investigação. Basta-nos que as tenhamos reconhecido como sendo, em sua natureza psicológica, ilusões”. A contradição é óbvia: no primeiro período está dito que avaliar a verdade das doutrinas não é o objetivo do texto, para, no período seguinte, fazer a maior valoração possível: classificar as doutrinas religiosas como ilusão.

Vejamos a definição de “ilusão” no Aurélio: “1. Engano dos sentidos ou da mente, que faz que se tome uma coisa por outra, que se interprete erroneamente um fato ou uma sensação; falsa aparência”. Ou seja, o argumento de Freud é que as doutrinas religiosas são falsas, e o fato de o serem “em sua natureza psicológica” só agrava a valoração: elas são falsas desde o seu princípio no homem. Se ele tivesse dito isto de forma clara não poderia simplesmente “reconhecer”: teria que provar. A solução foi colocar a conclusão do seu estudo como premissa oculta, e só depois dizer o que lhe interessava.

Examinemos a esta luz a questão de Tertuliano e a pergunta feita alguns parágrafos acima: o que o cartaginês está fazendo aqui? Ora, colocando o Credo quia absurdum no centro da doutrina cristã, Freud aboliu, de uma só vez, todas as tensões inerentes ao cristianismo. Se se acredita em algo porque é absurdo, este absurdo obviamente nada terá a ver com a razão, e nem fé nem razão terão nada a ver com a experiência religiosa. Todo o drama religioso dos últimos dois milênios é tratado como inexistente, e a partir dessa inexistência Freud pode transformar a religião no que ele bem entender.

Desse jeito é fácil dizer que a fé é resultado do desamparo da infância (pg. 31), que a doutrina é um meio de impedir o questionamento (pg. 42) e que a experiência religiosa é coisa dos nossos ancestrais, que “eram muito mais ignorantes do que nós” (sic; pg. 43).

O Dr. Freud pode anular o cristianismo com uma saída pela tangente, mas não pode anular o homem na sua totalidade. Já foi bastante original ao pretender analisar o cristianismo (ou a “religiosidade européia”) a partir de Tertuliano, mas a sua originalidade não pode chegar a abolir a nossa consciência, a aplicação da razão aos dados existenciais da nossa vida, entre os quais por exemplo o da nossa finitude, presente na única certeza que temos desde o nascimento: a morte. A consciência está presente em todos nós quando tentamos pensar o ser segundo as categorias do real – as únicas que temos à nossa disposição. Está presente no homem que sabe que pode pensar algo além de si mesmo, mas não pode ser nada mais que, no meu caso, um projeto de engenheiro doublé de filósofo.

Eu disse acima que Freud não podia anular o homem na sua totalidade: e não pode mesmo. Mas bem que ele tentou. Tentou, pois, para que esse seu ensaio tivesse o mínimo de plausibilidade, o homem não poderia ter consciência nem ser responsável pelos seus atos. Não, o homem descrito por Freud é um mero joguete dos instintos.

Sem querer, outra face obscura de O futuro de uma ilusão aparece clara como a luz. Toda a primeira parte do ensaio (os dois primeiros capítulos) que parecia apenas uma introdução inócua, com divagações sociológicas, mostra a sua verdadeira função: de maneira indireta, como sempre, o que vemos ali é a tentativa de anular a consciência humana e, em última análise, o homem inteiro.

Nas vinte e cinco primeiras páginas ele nos diz que as relações humanas são influenciadas pela satisfação instintiva (pg. 10), que um homem pode funcionar como riqueza em relação a outro homem (pg. 11), que o comportamento na sociedade pode ser determinado pelas tendências destrutivas (pg. 12), que a moral é resultado da internalização da coerção externa (pg. 19) etc. Tudo isto é parcialmente verdade, mas também é verdade que o Dr. Freud não foi o único nem o primeiro a saber disso. Todo homem sabe que pode sobrepor-se a estes instintos, quer por amor, quer por determinação ou por coragem; ou seja, as suas ações não são determinadas apenas pelos instintos, mas por um ato de deliberação da vontade, no qual estão presentes tanto os instintos quanto a razão e a consciência. Ao analisar o comportamento humano, Freud faz considerações muito pertinentes, mas esquece de avisar que existe algo além delas. O homem não é feito só de instinto.

V

Assim, podemos resumir o nosso itinerário até aqui da seguinte maneira: à primeira vista, O futuro de uma ilusão parece um texto claro e objetivo, porém algumas coisas ficam mal explicadas. Dentre as coisas mal explicadas notamos a presença de uma figura secundária da história do cristianismo, que poderia passar como peculiaridade do texto sem gerar nenhum questionamento posterior. No entanto, olhamos mais de perto e vimos que as coisas não batiam: Tertuliano foi uma coisa e Freud o coloca como outra. Levantamos algumas outras questões em que fica claro o ilusionismo, a prestidigitação lógica. Feito isto, voltamos à obra analisada e as dúvidas se esclareceram: primeiro ficou claro qual é o princípio errado do texto; depois desvendamos como Freud fez para que a total inversão dos papéis parecesse clara e objetiva. Falta, no entanto, a visão de conjunto.

E a coisa é curiosa. Freud critica na religião, essencialmente, o fato de as doutrinas serem construções que falsificam a realidade humana. Mas quem faz isto com muito mais perfeição é Sigmund Freud: começa por transformar o homem num bloco monolítico de instinto, que não admite questionamento exterior; prossegue transformando a religião num bloco monolítico de imposições, que também não podem ser questionadas de fora do seu sistema; e termina com a redenção do mundo. Por quem? Ora, por ele mesmo, é claro.

Pois o que desde o início esteve em jogo é a certeza de que o homem atingiu evolutivamente um nível de inteligência superior aos seus ancestrais e agora, através do “pensamento científico”, poderá superar a fase religiosa e viver num mundo justo. Os quatro últimos capítulos são dedicados ao tema de como se dará essa superação. Na verdade o nome não é dado, nem convém citá-lo, mas estamos tratando de escatologia. Com a diferença de que no cristianismo o reino de Deus só virá com o fim deste mundo. Para Freud, que se cansou de esperar, a resolução da História acontecerá agora mesmo; na verdade já começou, e ele veio apenas para nos dar uma mãozinha 4.

(4) Sobre o assunto, ver Eric Voegelin, The New Science of Politics, especialmente o capítulo 4. Trad. port. A nova ciência da política, 2ª ed., Edit. Universidade de Brasília, 1982, 148 págs.

A ideologia abraçada por Freud não é original: começa com Hegel e o “fim da História”, depois ganha requintes com a Filosofia Positiva de Comte, o Super-Homem de Nietzsche, o Terceiro Reich de Hitler, a Era do Proletário de Marx e demais gigantes da Lilliput moderna. A diferença entre elas é grande, mas o princípio é exatamente o mesmo: a imanentização do conceito de perfeição e a certeza de que, a partir de agora, dispomos dos meios para alcançá-la.

VI

As conseqüências de tantas idéias brilhantes foram vividas no século XX, seja em Auschwitz, seja na Escola de Frankfurt. O que não se pode perder de vista, no entanto, é que não estamos tratando de um problema filosófico no sentido moderno, mas da própria substância existencial do homem. O pensamento de Freud pode parecer muito bem estruturado e coerente, mas esconde em sua essência a transformação do homem em totem, em uma Medusa que encontrou a sua redenção na pedra.

O salto para esfera política também não é despropositado; é verdade que a psicanálise não tem e não teve quase nenhuma pretensão política, mas a identidade dos temas e do modo de abordagem é tamanha que a comparação se faz necessária. Tanto é assim, que o próprio Dr. Freud o reconhece na página 15: “Não gostaria de dar a impressão de ter me extraviado da linha estabelecida para minha investigação. Permitam-me, portanto, fornecer a garantia expressa de que não tenho a menor intenção de formular juízos sobre o grande experimento em civilização que se encontra hoje em desenvolvimento no imenso país que se estende entre a Europa e a Ásia”.

Além da indômita característica de não dar nome aos bois, o que está expresso nesta passagem é a quase identidade entre o pensamento freudiano e o marxista, que chega a ponto de o autor ter que dar a “garantia expressa” de não estar falando de um tema que não teria nada a ver com seu objetivo. Não estou afirmando que Freud está mentindo quando adverte não ter nada a ver com o comunismo: pode muito bem ser verdade. Mas os princípios existenciais são exatamente os mesmos; e não só do comunismo, mas de praticamente todos os ismos modernos, a maneira mais eficiente de matar já inventada. Seja em Treblinka, seja no Gulag, seja a morte que não mata.

Por fim, gostaria de concluir com um ponto no qual me encontro em total acordo com Sigmund Freud. Ele diz: “Quanto a questões de religião, as pessoas são culpadas de toda espécie de desonestidade e mau procedimento intelectual” (pg. 52). Perfeito…

Por Guilherme Malzoni Rabello

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