Tirando a poeira dos clássicos

Os grandes clássicos. Para alguns, documentos destinados a alguns aventureiros que, nas universidades, ficam encerrados em seus departamentos, sem qualquer diálogo com o mundo exterior. Para outros, algo que talvez tenha sua importância, mas que não passam de documentos históricos, de itens de museus, de nomes estudados em livros do ensino fundamental ou médio.

Mas talvez não seja nada disso. Ou melhor: talvez não seja só isso. Os clássicos são, até hoje, documentos que marcaram a vida e o pensamento de uma época, mas sobretudo a transcendem, revelando algo sobre o ser humano de ontem, de hoje e de amanhã.

Prova disso vem das páginas do nosso novo lançamento: Tirando a poeira dos clássicos: Homero, Virgílio e Dante. Como o próprio título revela, seu autor visita três nomes incontestes da cultura ocidental a fim de nos revelar, mediante o contexto histórico e estético de suas obras, o quanto elas têm a nos dizer ainda hoje. Não é à toa que são chamadas de clássicos, afinal: não se permitem pegar poeira jamais, pois permanecem vivíssimas, pulsantes, ao longo dos séculos.