Luzes e sombras na Igreja

“Quando se conhece a Igreja de verdade, desmascaram-se muitas falsas imagens. Descobre-se então que a moral cristã não é um conjunto de proibições e obrigações, mas um grande ideal de excelência pessoal.

Um ideal que não se reduz a proibir isto ou aquilo, antes incita de modo positivo a fazer muitas coisas. Ser católico praticante não é apenas cumprir o preceito dominical: é algo muito maior e mais profundo. A fé coloca o cristão diante das suas responsabilidades: para consigo mesmo, para com a família e o trabalho, e também diante da tarefa de construir um mundo melhor.

A mensagem cristã não afasta os homens da construção do mundo, nem os leva a despreocupar-se do bem dos outros; pelo contrário: faz dessa preocupação um dever. Não há dúvida de que existem maus exemplos, como qualquer um pode facilmente encontrar na minha vida ou na sua. Onde existem homens, existem erros. Se homens com defeitos não pudessem fazer parte da Igreja, não haveria nela lugar algum para ninguém. Não é que gostemos desses erros – temos de procurar corrigi-los -, mas devemos considerar em primeiro lugar que a Igreja está formada por pessoas como você e como eu. Bem, talvez um pouco melhores.”

Trecho do livro “Luzes e sombras na Igreja” de Alfonso Aguiló. Disponível em: https://goo.gl/mpBbw9.

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